Vídeo: a qualidade na sua produção

Muitas empresas têm nos procurado para produzir vídeos no sentido de mostrar e valorizar o diferencial dos seus negócios. De fato, a produção de vídeos é hoje uma das melhores ferramentas de comunicação para uma organização, seja ela de grande, médio ou pequeno porte. Em parte, porque revela os bastidores da empresa e, sobretudo, as pessoas que executam aquele trabalho; em parte, porque o preço para produção de vídeos tem se mostrado mais competitivo com o passar do tempo, o que imediatamente acende a luz vermelha da qualidade.

Existe uma máxima que ensina: “Ou se faz bem feito ou não se faz”. É uma verdade. Produzir um vídeo sobre a empresa – ou sobre uma ação, uma novidade, um lançamento etc. – deve respeitar um padrão de qualidade exigente. Do contrário, pensarão: “Ora, se esse vídeo é ruim, provavelmente o produto ou serviço também é ruim”. A qualidade deve ser um valor transversal em tudo o que a empresa faz, especialmente nos detalhes.

Diante disso, podemos apontar que a produção de um vídeo bem elaborado é sustentado por uma arquitetura que prevê:

  • Conhecimento do assunto a ser gravado e a proposta de valor: produzir um vídeo sobre uma indústria, sobre um comércio, sobre um artesanato, sobre um restaurante, sobre uma instituição de ensino e tantas outras organizações requer, antes de tudo, conhecimento do negócio. É preciso saber como são os clientes, qual a dinâmica daquele mercado, o que se valoriza ou se repudia, quem são os players e porque etc. Assim, e somente assim, é possível propor uma produção de vídeo distinta. Do contrário, cai-se na vala comum. Além disso, é primordial também ter claro qual a proposta de valor daquela empresa, ou seja, qual seu diferencial competitivo, o que a faz única, o seu estilo, a sua verdadeira identidade.
  • Roteiro seguro para condução da gravação e edição: é fundamental organizar um script prevendo quem serão os entrevistados, os locais das entrevistas, os locais para cobertura de imagens, a trilha sonora e o discurso, isto é, a mensagem final que se quer transmitir. O roteiro é quem confere segurança a toda gravação. É o ponto de partida e também o ponto de chegada, porque tudo aquilo que foi planejado deve, no fim, convergir, fechando o círculo do trabalho bem executado. Um roteiro devidamente planejado significa economia em todos os sentidos, pois não perde-se tempo, reduz-se a chance de ocorrerem imprevistos e permite já antever quais elementos poderão compor aquele vídeo para transformá-lo em algo primoroso.
  • Equipamento adequado à necessidade real: não adianta uma supercâmera para fazer uma simples entrevista, da mesma forma que uma câmera simples não satisfaz às exigências de uma gravação complexa. Em ambos os casos, tem-se somente perda. É necessário encontrar a correta proporção.
  • Profissional experiente e aberto ao novo: é imprescindível que o vídeo seja gravado por um exímio operador de câmera, mas apenas experiência não basta. É importante ser um profissional de mente aberta, disposto a incorporar novas técnicas, novos recursos, novos pontos de vista para apresentar uma realidade, ou corre-se o risco de se fazer gravações engessadas, segundo um ou dois modelos. Isso pode ser um grande risco para as empresas, pois elas são únicas. Logo, cada vídeo é um vídeo.
  • Sensibilidade estética para colher a imagem significativa: esse talvez seja o requisito mais importante porque é ele quem dará o toque de arte com diferencial competitivo capaz de tornar o vídeo inigualável. Além de conhecer o business da empresa a ser filmada, ter em mente seu vocabulário de imagens e sua situação diante do mercado, é imperioso estar aberto para “sentir” a imagem que fala mais alto, que se expressa com mais vitalidade, com maior significância em relação àquele negócio. Trata-se de um grande desafio porque pode se dar na imagem do entrevistado, no ambiente de gravação, na composição da luz, no plano de fundo escolhido etc. Importante, para tudo isso, é também saber adequar essa imagem preponderante à realidade daquela empresa, partindo das imagens que já compõem seu habitat e jogando com elas até alcançar o novo criativo.
  • Capacidade provocativa para extrair depoimentos de valor: se o vídeo for composto de entrevistas, é imprescindível saber questionar o interlocutor a fim de provocar a manifestação de depoimentos significativos e relevantes. Para isso, é necessário habilidade na condução do diálogo, conhecer o business daquela empresa, saber identificar no interlocutor seu ponto de força no discurso e estimulá-lo para que, desse ponto, emirja a formalização da realidade da empresa.
  • Edição adequada à realidade da empresa: de nada adianta editar um vídeo de forma mirabolante se o habitat da empresa é feito de pessoas sérias e formais. É necessário coerência entre a personalidade da empresa e seu contexto e o produto final da edição. Claro que pode-se intervir com provocações de tom humorístico ou descontraído, mas isso depende da habilidade do condutor do vídeo em equacionar a proporção das coisas.


Produzir um vídeo, em síntese, é como elaborar um saboroso prato: são necessários ingredientes de extrema qualidade e a maestria artesã de um chef experiente e bem preparado, que saiba identificar o público a ser servido e que consiga ultrapassar a expectativa para demarcar um novo padrão de qualidade no conjunto de experiências daquelas pessoas.

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